Oníricas (22) - Artaud, Heliogabalo ou O O Anarquista Coroado


Wataru Takeishi, "Heliogabale", (2003), Art / CG


Há em toda a poesia uma contradição essencial. A poesia é multiplicidade triturada e incendiada. E a poesia, que estabelece a ordem, suscita primeiro a desordem, a desordem dos aspectos incendiados; provoca o choque dos aspectos que leva a um ponto único: fogo, gesto, sangue, grito.

Antonin Artaud, Heliogabalo ou o Anarquista Coroado, (Lisboa, Assírio e Alvim, 1982), p. 82

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