Impressões

A estranheza de passear em Montemor sob espirais de neve, de a dado momento não ver o castelo, oculto por uma persiana de um branco cinza, ao invés da gaze de névoa dos dias frios.
As oliveiras de uma colina que se avista da janela da sala elevam-se da alvura do solo há pouco verde. As plantas do terraço espantosamente debruadas a branco. O castelo e o arvoredo em redor, os telhados das casa vizinhas lembram-me bolos cobertos com fondant, estas associações de confeitaria devem ser produto dos traços mais infantis da minha personalidade :):);)
Há uns anos passei o Natal em Uppsala e Estocolmo, com muita neve. Mas aí é um lugar comum. Aqui foi como se tivesse viajado, sem esforço, por acção de um qualquer sortilégio.
A chuva de neve deu lugar à melâncolia da chuva e ao vento que desfazem os vestígios de um Domingo de encantamento.

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