Confidências e Desabafos de Savarin (83)
Ontem, a propósito da história da delicadamente perfumada Caneja de Infundice, lembrei-me dos carapaus secos ao sol, especialidade da Nazaré. Recordo que a primeira vez que dei de caras com os corpos espalmados e descabeçados dos pobres chicharros - como são chamados em S.Miguel - fiquei boquiaberto, qual peixe fora de água. Ao tentar recolher informações sobre os carapaus secos, eis que me aparecem referências a uma outra receita típica, também da Nazaré: carapaus enjoados. Não encontrei nem a descrição do modo de os preparar nem da génese da esquisita designação. Serão carapaus pescados, apenas, por infelizes enjoados? Dão-se alvíssaras, a quem desvendar este enigma culinário.
Ontem, a propósito da história da delicadamente perfumada Caneja de Infundice, lembrei-me dos carapaus secos ao sol, especialidade da Nazaré. Recordo que a primeira vez que dei de caras com os corpos espalmados e descabeçados dos pobres chicharros - como são chamados em S.Miguel - fiquei boquiaberto, qual peixe fora de água. Ao tentar recolher informações sobre os carapaus secos, eis que me aparecem referências a uma outra receita típica, também da Nazaré: carapaus enjoados. Não encontrei nem a descrição do modo de os preparar nem da génese da esquisita designação. Serão carapaus pescados, apenas, por infelizes enjoados? Dão-se alvíssaras, a quem desvendar este enigma culinário.
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Abraço.