Representações da Sexualidade Feminina na Querela Psicanalítica Anglo-vienense (1920-1935) e Imaginação Delirante
Estou a começar um texto que versará o debate em torno das teorias psicanalíticas sobre a sexualidade feminina, nomeadamente, a recepção do artigo de Freud “A Organização Genital Infantil” publicado em 1923. Debate que dividiu a comunidade psicanalítica ao desencadear uma acesa polémica e profundas lutas teóricas, no interior do movimento psicanalítico, entre o grupo de psicanalistas reunidos em Viena, fiéis às teses de Freud, Hélène Deutsch, Anna Freud, Jeanne Lampl de Groot, Marie Bonapart, Ruth Mack Brunswick, e o grupo que se formou em Londres à volta de Ernest Jones, Karen Horney, Melanie Klein, Josine Muller, Joan Rivière. Os elementos do grupo de Viena defendiam a abordagem freudiana do monismo sexual, a tese da essência masculina da libido, em suma, a teoria fálica da sexualidade feminina. Em clara oposição, o grupo de psicanalistas de Londres preconizava a existência de uma libido especificamente feminina, com base nos dados da prática clínica e numa concepção dominante da complementaridade entre os sexos.
Porém, tenho um reparo a fazer, a análise de alguns dos artigos e livros consultados leva-me a pensar que muitos dos seus autores foram bafejados com uma imaginação delirante.
Estou a começar um texto que versará o debate em torno das teorias psicanalíticas sobre a sexualidade feminina, nomeadamente, a recepção do artigo de Freud “A Organização Genital Infantil” publicado em 1923. Debate que dividiu a comunidade psicanalítica ao desencadear uma acesa polémica e profundas lutas teóricas, no interior do movimento psicanalítico, entre o grupo de psicanalistas reunidos em Viena, fiéis às teses de Freud, Hélène Deutsch, Anna Freud, Jeanne Lampl de Groot, Marie Bonapart, Ruth Mack Brunswick, e o grupo que se formou em Londres à volta de Ernest Jones, Karen Horney, Melanie Klein, Josine Muller, Joan Rivière. Os elementos do grupo de Viena defendiam a abordagem freudiana do monismo sexual, a tese da essência masculina da libido, em suma, a teoria fálica da sexualidade feminina. Em clara oposição, o grupo de psicanalistas de Londres preconizava a existência de uma libido especificamente feminina, com base nos dados da prática clínica e numa concepção dominante da complementaridade entre os sexos.
Porém, tenho um reparo a fazer, a análise de alguns dos artigos e livros consultados leva-me a pensar que muitos dos seus autores foram bafejados com uma imaginação delirante.
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