Dos Amores
Ao que parece podemos falar em, pelo menos, três tipos de amor: o amor concupiscente ou seja o amor-desejo que remete para a satisfação do prazer apaixonado dos sentidos; o amor captativo que procura o domínio do ser amado e o amor oblativo que se traduz na dávida de si mesmo.
Lembrei-me da classificação, acima referida, a propósito das seguintes afirmações de António Lobo Antunes, em entrevista ao Diário de Notícias de ontem:
"A noção de amor varia de pessoa para pessoa. Muitas vezes estamos apaixonados ou estamos apenas agradecidos por gostarem de nós? Ou será que o outro é alguém junto de quem nos sentimos menos sózinhos? Só tenho perguntas, não tenho respostas.
Até que ponto o amor não é apenas a idealização de um outro e de nós mesmos?"
Na minha perspectiva, a tendência para a idealização não se restringirá ao fenómeno amoroso, ela será intrínseca à condição humana.
Ao que parece podemos falar em, pelo menos, três tipos de amor: o amor concupiscente ou seja o amor-desejo que remete para a satisfação do prazer apaixonado dos sentidos; o amor captativo que procura o domínio do ser amado e o amor oblativo que se traduz na dávida de si mesmo.
Lembrei-me da classificação, acima referida, a propósito das seguintes afirmações de António Lobo Antunes, em entrevista ao Diário de Notícias de ontem:
"A noção de amor varia de pessoa para pessoa. Muitas vezes estamos apaixonados ou estamos apenas agradecidos por gostarem de nós? Ou será que o outro é alguém junto de quem nos sentimos menos sózinhos? Só tenho perguntas, não tenho respostas.
Até que ponto o amor não é apenas a idealização de um outro e de nós mesmos?"
Na minha perspectiva, a tendência para a idealização não se restringirá ao fenómeno amoroso, ela será intrínseca à condição humana.
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