Da Morte (19)
Uma morte santa:
O Falecimento de um Mestre
O ilustre mestre zen Bankei morreu num templo de província na última década do século XVII. Perto do fim, os discípulos pediram-lhe um poema de despedida, segundo o antigo costume zen.
O mestre disse: "Estou neste mundo há setenta e três anos, dos quais passei quarenta e quatro a ensinar Zen para libertar os outros. Tudo o que vos referi em mais de meia vida é o meu verso de despedida. Não há outro verso de despedida a compor. Por que havia eu de imitar todos os outros e fazer uma confissão no meu leito de morte?"
Tendo dito isto, o grande mestre zen Bankei faleceu, sentado em perfeita postura
Thomas Cleary, Novos Contos Zen, (Lisboa, Presença, 1995), p.29
Uma morte santa:
O Falecimento de um Mestre
O ilustre mestre zen Bankei morreu num templo de província na última década do século XVII. Perto do fim, os discípulos pediram-lhe um poema de despedida, segundo o antigo costume zen.
O mestre disse: "Estou neste mundo há setenta e três anos, dos quais passei quarenta e quatro a ensinar Zen para libertar os outros. Tudo o que vos referi em mais de meia vida é o meu verso de despedida. Não há outro verso de despedida a compor. Por que havia eu de imitar todos os outros e fazer uma confissão no meu leito de morte?"
Tendo dito isto, o grande mestre zen Bankei faleceu, sentado em perfeita postura
Thomas Cleary, Novos Contos Zen, (Lisboa, Presença, 1995), p.29
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