Aristófanes e Eurípedes

Tenho uma maior inclinação para a comédia do que para a tragédia. Entre a Lisístrata de Aristófanes e a Medeia de Eurípedes, escolho, sem qualquer hesitação, a primeira. Não me revejo nas figuras trágicas.
Mesmo nos momentos mais dolorosos da minha vida, depois do primeiro impacto e do inevitável assalto da angústia, procuro encontrar os aspectos cómicos ou ridículos das situações e rir, pois é uma boa forma de purificação da alma. Bem, agora vão contestar: Já dizia o Aristóteles, na sua célebre Poética que a tragédia também constituía um modo de catharsis. Neste caso, só posso confirmar que têm toda a razão, mas eu também a tenho!

A ler ou a reler:

Aristófanes, Lisístrata, (Lisboa, Círculo de Leitores, 1985).
Aristóteles, Poétique, (Paris, Les Belles Lettres, 1997).
www.philosophia.cl/biblioteca/aristoteles/poetica.pdf
Eurípedes, Medeia, (Lisboa, Inquérito, s/d).
http://www.feranet21.com.br/livros/resumos_ordem/lisistrata.htm

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