Lettres de ma Cuisine nº 3
Ma Chère Maria,
Antes de lhe enviar as prometidas receitas da gélida Escandinávia, quero falar um pouco sobre um dos meus ídolos. Refiro-me a Apicius, mais precisamente ao Marcus Gavius. Este ilustre gourmand, grande gastrónomo romano, foi citado por sumidades como, Tácito, Plínio, e Séneca. Autor do livro mais antigo, de que há exemplares e sob vários títulos: Ars Magirica, Apicius Culinaris, De Re Coquinarie. Apicius timha por hábito e paixão organizar sumptuosos banquetes, traço de personalidade que o levou ao descalabro financeiro, ou dito de outro modo à delapidação da sua fortuna. Suicidou-se por envenenamento no dia em que ofereceu o seu derradeiro banquete, "colação" subsidiada com o dinheiro que lhe restava. Imolou-se à Arte da Mesa que já não podia manter em todo o seu esplendor.
Foi o fundador da Escola Patrícia de Cozinha em Roma, onde os cozinheiros, escravos muito bem pagos, ensinavam o seu saber às damas romanas.
Un Prétendu Gourmand Cosmopolite
Antes de lhe enviar as prometidas receitas da gélida Escandinávia, quero falar um pouco sobre um dos meus ídolos. Refiro-me a Apicius, mais precisamente ao Marcus Gavius. Este ilustre gourmand, grande gastrónomo romano, foi citado por sumidades como, Tácito, Plínio, e Séneca. Autor do livro mais antigo, de que há exemplares e sob vários títulos: Ars Magirica, Apicius Culinaris, De Re Coquinarie. Apicius timha por hábito e paixão organizar sumptuosos banquetes, traço de personalidade que o levou ao descalabro financeiro, ou dito de outro modo à delapidação da sua fortuna. Suicidou-se por envenenamento no dia em que ofereceu o seu derradeiro banquete, "colação" subsidiada com o dinheiro que lhe restava. Imolou-se à Arte da Mesa que já não podia manter em todo o seu esplendor.
Foi o fundador da Escola Patrícia de Cozinha em Roma, onde os cozinheiros, escravos muito bem pagos, ensinavam o seu saber às damas romanas.
Un Prétendu Gourmand Cosmopolite
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