68 Anos Depois



Maurice Ravel (07/03/1895 - 28/12/1937).


"Imagina-se mal o calvário que ele suportou quando o seu espírito ainda lúcido percebia o desacordo entre os seus gestos e o cérebro. Não mais podia escrever, e nós demo-nos conta disso quando, depois de um concerto, um estudante lhe passou a sua caneta para que assinasse um programa. O seu olhar desvairado ia de nós para o lápis estendido... como um punhal!"

Hélène Jourdan-Morhange, "Saudades de Maurice Ravel", Arte Musical,1, (3), (1958), p.8.


"E um dia, a notícia terrível. Morrera Ravel. Não sei como o soube, mas sei que esse dia foi um dia de negrume, um dos meus primeiros dias de negrume (...)"

João José Cochofel, "Recordação de Ravel", Arte Musical,1, (3), (1958), p.9.

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