Ainda Ravel

A propósito de um dissoluto comentário e link:

"Mas voltemos a Ravel. Quando chegou a idade dos primeiros amores e dos primeiros versos, tinha-o ainda a meu lado, na atmosfera sonhadora e sensual do Concerto em sol, ou na trágica expressão do Concerto para a mão esquerda, para o qual eu inventava, na maior boa fé, já nem me lembro que fantásticas e heróicas patranhas, que impingia aos amigos. Tudo se casava às mil maravilhas, numa contraditória experiência íntima em que entrava a música de Ravel, a poesia e os ensinamentos de Afonso Duarte, com quem depois comecei a conviver (...)"

João José Cochofel, op.cit. p. 10.

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