Verão em Baden-Baden

"- e caminhamos apressados para qualquer lado, na expectativa de qualquer coisa invulgar, feliz, que forçosamente irá acontecer hoje - " Leonid Tsípkin, Verão em Baden-Baden, (Lisboa, Gótica, 2003), pp.83-84

Através de uma escrita de uma beleza invulgar, recorrendo a uma forma de narrativa portadora de grande originalidade, ao longo da qual o itinerário do narrador se entrelaça numa profunda harmonia com as deambulações estivais do casal Dostoivski, a par da dependência do jogo e de outros problemas existenciais do casal, o autor revela o drama de dois seres que se amam com intensidade e devoção e sofrem porque suspeitam da autenticidade do amor um do outro. Desconhecem o quanto cada um deles é vital para o outro.

O livro é muito mais do que isto, mas o melhor mesmo é lê-lo e saboreá-lo.

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