Requiem


"(...) chovem lâminas dentro de mim e as veias abrem-se a todos os voos. tudo me doi. já não és. morreste entre os cactos na boca dos frutos vermelhos. de sede. na água do meu corpo."


"já não sinto a dor de ser tu. era a dor de não ser eu assumido na nudez mineral do espelho. dor de estar do lado da imagem a sorrir para a miragem."

Emanuel de Sousa, Eurídice, (Lisboa, Quetzal, 1989), pp.19, 20 e 30.

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