O Papel das Mulheres na História da Psicanálise (4)
O Papel das Mulheres na História da Psicanálise (4)
Hélene Deutsch (1884-1982) foi uma das primeiras discípulas de Freud. Nascida na vila polaca de Przemyls foi para Viena para seguir uma carreira profissional. Escolheu medicina um domínio considerado excepcional, para uma mulher do seu tempo. Na época era pouco comum uma mulher tornar-se psiquiatra, sendo a sua carreira na psiquiatria académica muito limitada.
Na Primavera de 1911 leu A Interpretação dos Sonhos, assistiu às conferências de Freud na Universidade de Viena e participou mesmo nas reuniões da Sociedade Psicanalítica. Por isso na Primavera de 1918 Hélène procurou combinar uma análise com Freud. A análise começou no Outono desse mesmo ano.
A sua aproximação a Freud levou-a a renunciar ao seu lugar na clínica de Wagner-Jauregg devido à hostilidade ostensiva ao modelo psicanalítico, aí reinante.
Era considerada uma das melhores pedadagogas da psicanálise e as suas aulas brilhantes. Formou uma geração inteira de psicanalistas mais novos nos anos 20 do século XX, apesar de recém chegada ao movimento psicanalítico.
As fontes descrevem-na como uma mulher cheia de energia. Capaz de escutar uma comunicação durante horas, tratar dos filhos e depois de um dia consagrado à prática analítica, dirigir um seminário que se prolongava ao longo da noite sem perder a frescura e o vigor.
(Continua)
Hélene Deutsch (1884-1982) foi uma das primeiras discípulas de Freud. Nascida na vila polaca de Przemyls foi para Viena para seguir uma carreira profissional. Escolheu medicina um domínio considerado excepcional, para uma mulher do seu tempo. Na época era pouco comum uma mulher tornar-se psiquiatra, sendo a sua carreira na psiquiatria académica muito limitada.
Na Primavera de 1911 leu A Interpretação dos Sonhos, assistiu às conferências de Freud na Universidade de Viena e participou mesmo nas reuniões da Sociedade Psicanalítica. Por isso na Primavera de 1918 Hélène procurou combinar uma análise com Freud. A análise começou no Outono desse mesmo ano.
A sua aproximação a Freud levou-a a renunciar ao seu lugar na clínica de Wagner-Jauregg devido à hostilidade ostensiva ao modelo psicanalítico, aí reinante.
Era considerada uma das melhores pedadagogas da psicanálise e as suas aulas brilhantes. Formou uma geração inteira de psicanalistas mais novos nos anos 20 do século XX, apesar de recém chegada ao movimento psicanalítico.
As fontes descrevem-na como uma mulher cheia de energia. Capaz de escutar uma comunicação durante horas, tratar dos filhos e depois de um dia consagrado à prática analítica, dirigir um seminário que se prolongava ao longo da noite sem perder a frescura e o vigor.
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