Digitalis Purpurea



Quando criança ao deambular pela serra da Lousã sentia um obsessivo fascínio pelas campânulas das dedaleiras (Digitalis Purpurea). Mais tarde, explicaram-me que as suas folhas depois de secas podiam ter duas funções: alivar os males cardíacos ou envenenar de modo subreptício. A cura ou a morte dependeriam, apenas, da dose e da intenção.



"Within the infant rind of this weak flower
Poison hath residence, and medicine power:
For this, being smelt, with that part cheers each part;
Being tasted, slays all senses with the heart.
Two such opposed kings encamp them still
In man as well as herbs, grace and rude will;
And where the worser is predominant,
Full soon the canker death eats up that plant."

W. Shakespeare, Romeo and Juliet, (London, Macmillan and CO. Limited, 1932), pp.444-445.










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