A ver ...

Ontem fui ver Climax
1ª criação de 2006 da Compagnie 7273 (Suíça), em co-produção com a Culturgest (Lisboa) e O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo). A concepção, coreografia e interpretação são de Laurence Yadi e Nicolas Cantillon.

«(...) Climax: termo final, apogeu, último limiar. Este climax de sonoridade triunfal está condenado à melancolia, portadora do germe da sua destruição. Representa um horizonte, um apogeu, que sem cessar se oculta: decepção salutar, pois a dança não resistiria ao encontro com o seu desejo. É um chamariz, uma provocação a que o bailarino opõe uma imperturbável concentração. É neste espaço entre a dança e o seu climax, entre o "dansável" e uma ingénua tentação de absoluto, que se desenrola a cena, ocupada por um bailarino, aparentemente indiferente mas animado, tenso pela visão de um climax que lhe fornece um móbil, uma razão para continuar (...)».

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