Gosto de viver neste corpo
porque ao andar na noite mesmo já um tanto etilizada com amigos queridos ainda me alegro com a surpresa da harmonia de uma praça com a graça de um miradouro
porque há música e poesia que me entontecem
porque já manhã depois de subir a Avenida da Liberdade a pé descubro as manchas lilás dos jacarandás no arvoredo do Parque
porque não tenho medo do prazer nem da dor e prefiro o primeiro
porque a vida me assalta e deixo-me levar
porque há pessoas adoráveis
porque sou uma simples cadeia na imensa cadeia de seres do universo
porque a morte não me assusta
não saberei talvez o que é o amor
alguém por mim o saberá
sei o que é gostar
e é bom gostar
porque ao andar na noite mesmo já um tanto etilizada com amigos queridos ainda me alegro com a surpresa da harmonia de uma praça com a graça de um miradouro
porque há música e poesia que me entontecem
porque já manhã depois de subir a Avenida da Liberdade a pé descubro as manchas lilás dos jacarandás no arvoredo do Parque
porque não tenho medo do prazer nem da dor e prefiro o primeiro
porque a vida me assalta e deixo-me levar
porque há pessoas adoráveis
porque sou uma simples cadeia na imensa cadeia de seres do universo
porque a morte não me assusta
não saberei talvez o que é o amor
alguém por mim o saberá
sei o que é gostar
e é bom gostar
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