Impressões de Domingo

Ao calor do terraço contemplava, mais uma vez, a colina arborizada e a torre do castelo. Esquecida de mim era feliz.

Ao subir para e descer do castelo, como não me perder nas formas e nos cheiros das cascatas de folhas de figueira sobre os muros?

No castelo, por entre as frestas das ruínas, campos, arvoredos, piteiras, relevos, uma vontade de me lançar pela encosta abaixo.


Antes do terraço e do castelo

Motivada pelas referências de Oliver Sacks, nos seus livros, faz tempo que procurava obras de Aleksandr Romanovitch Luria. Encontrei alguma documentação na Internet, que gulosamente, logo imprimi. Nessa altura tinha sempre os tinteiros cheios, hoje encontram-se vazios...
Tudo isto para dizer, que ontem ao ir tomar uma infusão de gengibre, limão, entre outros ingredientes, à livraria do Largo dos Paços do Conselho, encontrei uma tradução portuguesa da sua obra, O Caso do Homem que Memorizava Tudo, (Lisboa, Relógio D'Água, 2003), escusado será dizer que ganhei o dia.


O fim do dia


Ao crepúsculo reguei as plantas dos vasos do terraço. E fatigada - o que não corresponde à verdade - vi dois filmes de seguida. Quase no final do segundo filme, "O Jogo de Mr. Ripley," tive a brilhante ideia de telefonar à Madalena e acordar a bela adormecida...
A Madalena não terá achado muita graça a um despertar deste tipo, mas como é uma extraordinária amiga, certamente me desculpará.

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