De cabeça no ar

Quando passo pelo jardim de Santos, gosto de andar de cabeça no ar, qual Miguel Ângelo a pintar a Capela Sistina - esqueçam a megalomania implícita na comparação - para ver o céu através do rendilhado verde e negro das folhas e ramos das árvores gigantescas, de fazer perder a respiração, que o habitam e fazem o encanto daquele jardim.

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