ESTIO

Estio é abrir a varanda às sete da manh? e fruir a luz inef?vel do dia a revelar-se. ? uma experiência indiz?vel, como diria Ludwig Wittgenstein, fil?sofo e jardineiro. Nunca me canso das manh?s de Ver?o, do canto doido dos p?ssaros nas ?rvores do largo, das variaç?es da luz... Penso no fasc?nio que a luz exerce nos pintores, foi mesmo uma obsess?o para muitos. Mas, voltando aos fi?sofos todos os dias me espanta contemplar um novo amanhecer. Como diria Hume nada nos garante que o sol vai nascer amanh?.

Mem?rias atrasadas

H? dias assim

Nestes ?ltimos dias tenho ido à Biblioteca P?blica de ?vora pesquisar em revistas médicas artigos da década de 50 da autoria de psiquiatras portugueses sobre patologias do comportamento feminino. No entanto, como alguns dos n?meros se encontravam no Arquivo Distrital dirigi-me para l?. Devo destacar que se revelou uma visita muito feliz e uma experiência prof?cua. Funcion?rias extremamente simp?ticas, atendimento r?pido, serviço de fotoc?pias no momento e encontrei todos os textos que procurava e mais outros tantos preciosos para o meu trabalho.
Quando sa? o sol arrasava, mas como eu gosto daquele calor, do véu de luz dos dias t?rridos, do azul, do branco. VIVI MESMO UM DAQUELES S?BITOS MOMENTOS DE SUPREMA FELICIDADE, DE HARMONIA EG?ICO-C?SMICA.
Desci a Serpa Pinto rumo à estaç?o rodovi?ria onde me entreguei ao prazer mais prozaico de saborear uma ?gua mineral com g?s seguida de um ch? gelado com lima.

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