2.
2.1. Espelhos de Narciso (continuação)
Na edição anterior a seguinte citação de Marcuse não foi identificada como tal: "O impressionante paradoxo de que o narcisismo usualmente entendido como uma retirada egoísta ante a realidade, está aqui ligado à unicidade com o universo, revela a nova profundidade da concepção: para além de todo o auto-erotismo imaturo, o narcisismo denuncia uma relação com a realidade, que poderá gerar uma ordem existencial compreensiva e global." (Herbert Marcuse, Eros e Civilização, Rio de Janeiro, Zahar, 1968), p.153.

Narciso olha-se no espelho das águas, mira a sua beleza, pressentindo que ela não se reduz à imagem reflectida

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