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Terça-feira
Os vinhedos, à luz do fim de tarde, da janela do autocarro a caminho de Montemor. Ao fundo das linhas das vinhas vislumbra-se a morte do dia, a própria morte aí a chegar.
A ondulação das colinas às vezes oculta pelos sobros, uma paisagem que ao cair dos dias se infunde mais no coração. E lembro-me da minha ilha, da saudade do cheiro da humidade, das tempestades majestosas, das ondas galgando a doca de Ponta Delgada, da cor daquele mar, da ilha onde nasci, lugar de encantamentos e aprendizagens,também lugar da dor, da morte, mas também da esperança que ilumina o olhar. Envelhecer é abandonar esse brilho.
Os vinhedos, à luz do fim de tarde, da janela do autocarro a caminho de Montemor. Ao fundo das linhas das vinhas vislumbra-se a morte do dia, a própria morte aí a chegar.
A ondulação das colinas às vezes oculta pelos sobros, uma paisagem que ao cair dos dias se infunde mais no coração. E lembro-me da minha ilha, da saudade do cheiro da humidade, das tempestades majestosas, das ondas galgando a doca de Ponta Delgada, da cor daquele mar, da ilha onde nasci, lugar de encantamentos e aprendizagens,também lugar da dor, da morte, mas também da esperança que ilumina o olhar. Envelhecer é abandonar esse brilho.
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Luís N