Da Voluptuosidade (5)
Volúpia Cósmica:
"Cubro-te com o meu corpo e abrem-se-me universos inteiros, silenciosos, como uma porta de acesso a um jardim repentino. Acordo subitamente e estou de pé sobre ti, como uma torre, falando aos elementos, aos anões, às frágeis nebulosas, ao circo que cresce em ti e me afoga em floco. Sou arrastado para a frente, através de ti, como uma torrente furiosa, como uma peste, um fermento de agonia para a qual não há cruz, nem pregos, nem último acto, nem o véu rasgado no templo, nem angústia no jardim."
Lawrence Durrell, O Livro Negro de Lawrence Durrell, (Lisboa, Livros do Brasil, s/d), p. 284.
[A sexualidade] é o ponto de encontro de duas perfeições. O acto sexual é um acto de amor que liga [os amantes] intimamente ao processo cósmico total; não é uma luta de almofadas entre egos determinados a dominarem-se um ao outro.
Adaptado de Lawrence Durrel,Um sorriso nos olhos da alma,(Lisboa,Quetzal Editores, 1990).
"Ter sido amado - compreendia de repente que se tratava de um enorme cumprimento. E, no entanto, curiosamente, muitas vezes não tínhamos tido consciência de realmente ter feito ou não amor - tão transfigurado fora o encontro, tão densa a comunhão da presença e do tacto." ibidem, p.38.
Volúpia Cósmica:
"Cubro-te com o meu corpo e abrem-se-me universos inteiros, silenciosos, como uma porta de acesso a um jardim repentino. Acordo subitamente e estou de pé sobre ti, como uma torre, falando aos elementos, aos anões, às frágeis nebulosas, ao circo que cresce em ti e me afoga em floco. Sou arrastado para a frente, através de ti, como uma torrente furiosa, como uma peste, um fermento de agonia para a qual não há cruz, nem pregos, nem último acto, nem o véu rasgado no templo, nem angústia no jardim."
Lawrence Durrell, O Livro Negro de Lawrence Durrell, (Lisboa, Livros do Brasil, s/d), p. 284.
[A sexualidade] é o ponto de encontro de duas perfeições. O acto sexual é um acto de amor que liga [os amantes] intimamente ao processo cósmico total; não é uma luta de almofadas entre egos determinados a dominarem-se um ao outro.
Adaptado de Lawrence Durrel,Um sorriso nos olhos da alma,(Lisboa,Quetzal Editores, 1990).
"Ter sido amado - compreendia de repente que se tratava de um enorme cumprimento. E, no entanto, curiosamente, muitas vezes não tínhamos tido consciência de realmente ter feito ou não amor - tão transfigurado fora o encontro, tão densa a comunhão da presença e do tacto." ibidem, p.38.
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