Angorá

Na colina do teu ombro,
com repetido assombro,
reclino a cabeça -
que desliza com jeito -
até ao prado do teu peito,
onde um gato angorá -
num novelo  se dará.
Em  renovado enlace,
afaga-me a face,
enleia-se nos meus dedos,
afugenta os meus medos.


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