Primavera, Verão, Outono, Inverno e ... Primavera



Na Quarta-feira passada depois de cumprir tarefas escolares, entrei de rompante em casa, corri para a estação rodoviária, comprei o bilhete e saltei para a camioneta rumo a Lisboa, com o objectivo de ir ver o filme com o título acima transcrito.

Não podia perder esta fita, até porque alguns dos filmes da minha lista de preferências são realizados e representados por artistas de origem oriental.

E agi bem, pois o filme é sublime, na acepção kantiana, do termo.

A eclosão de emoções, sentimentos e paixões como a maldade infantil, o cuidado, a alegria, a curiosidade, o desejo, o ciúme, a obsessão, a raiva, a ira, a calma, a ironia, a tristeza, o desespero e a esperança, acompanha o devir de uma natureza deslumbrante e dura. A vida, a morte, a vida...

Já depois de ver o filme, li algumas críticas e sinopses na internet. De uma das páginas consultadas retirei o seguinte trecho:

"O cineasta coreano Kim Ki-Duk, que ganhou alguma celebridade no circuito dos festivais com ''A Ilha'' - conhecido entre nós como ''O Bordel do Lago'' - ensaia agora um filme que pretende retratar ''a alegria, a ira, a tristeza e o prazer nas nossas vidas ao longo das quatro estações, através da vida de um monge que vive num templo, no Lago Jusan, rodeado apenas pela natureza'', conforme explica na nota de intenções do filme.
Minimalista, de cenários fixos e parco em diálogos, este é um filme quase hipnótico aparentemente centrado numa visão e concepção do mundo budista, apesar do cineasta se ter assumido como cristão.
Escrito, realizado e interpretado por Kim Ki-Duk, ''Primavera, Verão, Outono, Inverno e Primavera'' foi ovacionado, com 15 minutos de aplausos, no último festival de Locarno, na Suíça. " in http://www.estreia.online.pt/aleph/envelope?filme+ficha:list_movie:1045

Mas essencial é ver o filme e interpretar os símbolos e as metáforas que percorrem o desenrolar da acção.

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